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Estados Unidos

Novo líder da Al-Qaeda será inimigo número 1 dos EUA

3 mai 2011 - 23h19
(atualizado às 23h23)
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O diretor da CIA, Leon Panetta, disse nesta terça-feira que o substituto de Osama Bin Laden na liderança da rede terrorista Al-Qaeda será o novo inimigo público número 1 dos Estados Unidos. Especialistas estimam que o lugar de Bin Laden será ocupado pelo número dois da Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri.

Segundo o diretor da CIA, Zawahiri deve estar mais preocupado com sua segurança após a operação americana que matou Bin Laden em uma residência no Paquistão. "Ele (Zawahiri) está subindo muito rápido na lista", disse Panetta a rede de televisão CBS.

O diretor da CIA destacou que os Estados Unidos se beneficiarão da situação até a escolha do novo líder da Al-Qaeda. "Acredito que isto nos dará oportunidades para atacá-los em meio à confusão e aos debates sobre quem substituirá Bin Laden". "Não importa quem seja, irá para o topo da nossa lista", disse Panetta sobre o futuro líder da Al-Qaeda.

A morte de Bin Laden em uma operação dos Seals - a força especial da Marinha - em uma casa da cidade de Abbottabad, ao norte de Islamabad, levantou suspeitas sobre o envolvimento de autoridades paquistanesas com o líder terrorista.

Osama bin Laden é morto no Paquistão

No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .

A morte de Bin Laden - o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Enquanto a secretária de Estado dos EUA afirmava que a batalha contra o terrorismo continua, o alerta disseminado em aeroportos horas depois da notícia simboliza a incerteza do impacto efetivo da morte de Bin Laden no presente e no futuro.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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