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América Latina

Honra de Correa motivou expulsão de embaixadora dos EUA

6 abr 2011 - 18h24
(atualizado às 18h37)
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O Equador afirmou nesta quarta-feira que expulsou a embaixadora americana em Quito para defender a honra do presidente Rafael Correa, mesmo que isso prejudique as relações comerciais com os Estados Unidos.

A embaixadora americana Heather Hodges foi considerada como "persona non grata" pelo governo do Equador
A embaixadora americana Heather Hodges foi considerada como "persona non grata" pelo governo do Equador
Foto: AFP

O país, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), exigiu na terça-feira que a representante dos EUA, Heather Hodges, partisse, declarando-a "persona non grata" por causa de despachos diplomáticos da embaixada em Quito divulgados pelo site WikiLeaks, os quais reportavam suposta corrupção policial no Equador.

O governo equatoriano disse que o material, assinado pelo gabinete de Hodges, sugeria que comandantes da polícia do Equador estavam cientes de práticas corruptas na corporação e que um funcionário da embaixada dos EUA acreditava que Correa também estivesse a par.

O chanceler Ricardo Patiño disse na quarta-feira que a decisão de expulsar a embaixadora foi tomada para defender a honra de Correa, mesmo que os laços comerciais com os EUA possam ser afetados. "Preferências (comerciais) são muito importantes. Não posso subestimá-las... mas a honra do presidente é muito mais importante", disse Patiño a jornalistas.

O Equador exporta centenas de produtos para os EUA como parte de um acordo comercial andino, criado para reduzir a produção de drogas ilegais na região ao gerar mais oportunidades de emprego. O governo dos EUA afirmou que a expulsão foi injustificável e que está estudando a resposta apropriada.

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