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Estados Unidos

Jimmy Carter chega a Cuba para reunir-se com Raúl Castro

28 mar 2011 - 12h01
(atualizado às 17h10)
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O ex-presidente americano Jimmy Carter chegou nesta segunda-feira a Havana para uma visita privada de três dias, a convite do governo de Cuba, onde se reunirá com o líder Raúl Castro e outras autoridades do país.

Ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter é recebido pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, ao pousar no Aeroporto Internacional de Havana
Ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter é recebido pelo chanceler cubano, Bruno Rodríguez, ao pousar no Aeroporto Internacional de Havana
Foto: AFP

Carter chegou acompanhado de sua esposa, Rosalynn, às 10h50 local (11h50 de Brasília) no aeroporto internacional José Martí de Havana, onde foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, e por outros funcionários do Governo do país caribenho.

À sua chegada também compareceu o titular do Escritório de Interesses de Cuba nos Estados Unidos, Jorge Bolaños, e o chefe do Escritório de Interesses de Washington em Havana, Jonathan Farrar.

O ex-presidente americano (1977-1981) e Prêmio Nobel da Paz não deu declarações após sua chegada à ilha, onde nesta segunda-feira se reunirá com membros da comunidade judaica e com o cardeal cubano Jaime Ortega.

Segundo a agenda oficial divulgada pela Chancelaria, nesta terça-feira deverá ocorrer a reunião entre Carter e Raúl Castro no Palácio da Revolução, que também contará com dirigentes e "cidadãos" cubanos.

Embora não tenha sido anunciado, não se descarta a possibilidade de um encontro entre ex-chefe de Estado americano e o ex-presidente Fidel Castro, que foi seu anfitrião durante sua primeira visita a Cuba, em 2002.

De acordo com o Centro Carter, a viagem é uma missão "privada e não-governamental", na qual o ex-governante aproveitará para tratar das relações entre EUA e Cuba, assim como das novas reformas econômicas da ilha e do Congresso do Partido Comunista que será realizado em abril.

Para alguns observadores, a visita de Carter está relacionada com o caso do funcionário contratado pelo Governo americano Alan Gross, condenado neste mês a 15 anos de prisão em Cuba por "atos contra a independência e a integridade territorial do Estado", e cuja detenção em 2009 se transformou em um novo foco de tensão entre Washington e Havana.

Nesse contexto, Carter poderia apelar ao Governo cubano pela libertação de Gross, com o precedente de sua bem-sucedida missão em 2010 na Coreia do Norte, onde intercedeu pela libertação de um cidadão americano preso por entrar ilegalmente no país.

EFE   
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