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Ásia

Japão e Líbia devem dominar reunião do G8

13 mar 2011 - 12h48
(atualizado às 13h37)
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O terremoto no Japão deve dominar o encontro dos ministros de Relações Exteriores do Grupo dos Oito esta semana em Paris, com a discussão sobre meios de coordenar ajuda para o único país asiático do grupo.

A crise da Líbia também será um assunto chave, com a comunidade internacional buscando um consenso sobre como parar a violência no estado africano pelas forças governamentais do líder Muammar Gaddafi.

O Japão tentava evitar, neste domingo, o vazamento em dois reatores nucleares, atingidos pelo terremoto de sexta-feira que causou um tsunami, o qual estima-se que tenha matado mais de 10 mil pessoas.

O Ministro das Relações Exteriores da França Alain Juppé prometeu ajuda aos japoneses, oferecendo especialistas em segurança de usinas nucleares, além de ajuda com a limpeza dos destroços e na busca de vítimas.

Há expectativa de que Juppé e outros ministros do G8 cuidem da coordenação dos resgates e dos esforços de ajuda.

"O Japão é um membro histórico do G8, então nós vamos definitivamente mostrar solidariedade", disse uma fonte diplomática da França.

O Ministro de Relações Exteriores do Japão ainda está confirmado para participar da reunião, disse no domingo um embaixador japonês.

Jeremy Browne, ministro britânico, disse esta semana que uma "grande e coordenada resposta internacional" era necessária e que a Inglaterra estava fazendo a sua parte.

A situação na Líbia também deve ser foco para os ministros do G8, disse a fonte diplomática.

As forças do líder líbio Gaddafi parecem ter reconquistado a força no conflito que já dura três semanas, inspirado pelas revoltas populares na Tunísia e no Egito.

O evento de dois dias começará de maneira informal com o encontro dos oito ministros com o presidente Nicolas Sarkozy, no Palácio do Eliseu, na segunda-feira, antes do início oficial às 16 horas (horário de Brasília) e término no dia seguinte por volta das 11 horas (horário de Brasília).

As conversações também tocarão no programa nuclear do Irã e em modos de reanimar o processo de paz no Oriente Médio, numa preparação para um encontro dos líderes do G8 no resort de Deauville, na costa norte, no fim de maio.

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