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Ásia

China: ideia de "Revolução do Jasmim" é "ridícula", diz porta-voz

24 fev 2011 - 01h46
(atualizado às 01h58)
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A ideia de uma "Revolução do Jasmim" acontecer na China, alimentada pelas recentes convocações de protestos em cidades do país asiático, é "ridícula e nada realista", destacou um porta-voz do governo chinês citado nesta quinta-feira pela agência oficial Xinhua.

De acordo com Zhao Qizheng, porta-voz da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (principal órgão assessor estatal), os problemas denunciados pelos manifestantes, como corrupção e desigualdade, "são assuntos aos quais o governo não está alheio". "Muitos desses problemas estão sendo solucionados, está progredindo", ressaltou Zhao aos jornalistas.

Em 20 de fevereiro, cerca de 100 pessoas se manifestaram em Pequim, Xangai, Cantão e Hong Kong, respondendo a uma convocação de protestos em 13 cidades chinesas pela internet para exigir mais postos de trabalho, moradia e justiça. O movimento foi denominando "Molihua Gemin" ("Revolução do Jasmim", assim como os protestos ocorridos na Tunísia).

As manifestações foram respondidas com uma forte presença policial e acabaram sendo um relativo fracasso, mas apareceram novas convocações na internet para os próximos domingos nos mesmos lugares do dia 20. O objetivo é reivindicar que o regime ponha fim à corrupção, dê ao povo o poder de supervisioná-lo, melhore a liberdade de imprensa e garanta a independência da Justiça.

Causou polêmica o fato de o embaixador americano na China, Jon Huntsman, ter sido visto nos protestos do último domingo, em imagens divulgadas através de um vídeo postado na internet na terça-feira.

A embaixada americana em Pequim assinalou nesta quinta-feira que Huntsman e sua família se encontravam no local, por coincidência, após uma visita turística à Praça da Paz Celestial.

EFE   
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