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Mundo

Itália acusa UE de abandoná-la ante êxodo de imigrantes

13 fev 2011 - 10h48
(atualizado às 11h50)
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O ministro do Interior da Itália, Roberto Maroni, culpou a União Europeia (UE) de deixar o governo de Roma sozinho diante da "emergência humanitária" que atinge a ilha italiana de Lampedusa, com a chegada de mais de 5 mil imigrantes procedentes do Norte da África nos últimos dias, a maioria tunisianos. Em entrevista ao Canale 5, emissora de propriedade do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, Maroni afirmou que a UE "não está fazendo nada" na questão e anunciou que irá pedir às autoridades tunisianas uma autorização para que "contingentes" italianos possam intervir na Tunísia para conter o fluxo de imigrantes ilegais.

Imigrantes do norte da África, principalmente tunisianos, chegam à ilha de Lampedusa, na Itália
Imigrantes do norte da África, principalmente tunisianos, chegam à ilha de Lampedusa, na Itália
Foto: Reuters

"A Europa não está fazendo nada. Estou muito preocupado. Pedi a intervenção urgente da UE, porque o Magrebe está explodindo. Há um terremoto institucional e político que ameaça ter um impacto devastador sobre toda a Europa através da Itália", comentou Maroni. Enquanto isso, fontes da Guarda Costeira da Itália informaram neste domingo que 977 imigrantes procedentes do Norte da África, em sua maioria da Tunísia, chegaram nas últimas horas à ilha italiana de Lampedusa.

EFE   
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