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Distúrbios no Mundo Árabe

Comitê condena fechamento da "Al Jazeera" no Egito

30 jan 2011 - 16h37
(atualizado às 18h43)
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O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, da sua sigla em inglês) condenou neste domingo o fechamento da rede de televisão Al Jazeera decidido pelas autoridades egípcias e pediu sua imediata restauração.

"O fechamento da Al Jazeera é uma flagrante violação dos direitos fundamentais dos egípcios a receber informação sobre a situação o país atravessa", disse o coordenador de CPJ para o Oriente Médio e o Norte da África, Mohammed Abdel Dayem, mediante um comunicado de imprensa.

Acrescentou que "a comunidade internacional deveria pedir ao presidente (do Egito, Hosni) Mubarak que imediatamente ponha fim à censura".

Nesta mesma semana e após a interrupção dos serviços de internet e de telefonia celular, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu a Mubarak que respeite totalmente a liberdade de expressão e de associação de seus cidadãos.

"Os líderes dos países têm muitas responsabilidades e o mandato deve prestar atenção aos desejos de seus povos. Uma das bases da democracia é a proteção e a garantia da liberdade de expressão do povo", disse Ban.

A rede de televisão Al Jazeera informou neste domingo que Nilesat, a companhia de transmissão das rádios e emissoras de televisão públicas egípcias e de outras agências governamentais desse país tinham cortado seu sinal de transmissão.

"O Comitê para a Proteção dos Jornalistas condena as ações das autoridades egípcias por interromper a cobertura informativa da Al Jazeera e pede que essa ação se reverta imediatamente", indicou a associação com sede em Nova York que defende os direitos dos profissionais da informação.

EFE   
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