Guerra contra o tráfico matou 111 civis no México em 2010
27 jan2011 - 00h59
(atualizado às 01h29)
Compartilhar
As operações das forças militares e policiais contra narcotraficantes mexicanos deixaram 111 civis inocentes mortos em 2010, assegurou na quarta-feira a Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) do país. Com mais de 15 mil mortos, 2010 foi o ano mais violento no México desde que o presidente Felipe Calderón lançou no final de 2006 uma ofensiva militar, apoiada por agentes federais, contra os barões da droga.
Segundo o presidente da CNDH, Raúl Plascencia, que compareceu na quarta ao Congresso mexicano, a justiça não foi feita na maior parte dos casos dos 111 civis mortos. Estas pessoas, explicou Plascencia à imprensa, transitavam por alguma zona onde ocorria alguma operação e "infelizmente perderam a vida".
Em abril, o presidente Calderón assegurou que mais de 90% das mortes nesta guerra contra o crime organizado correspondem a criminosos, 5% a policiais e militares e menos de 5% a população civil.
O corpo de um criminoso é visto na cena do crime no município de Guadalupe, onde um tiroteio entre grupos rivais deixou cinco pessoas mortas
Foto: Reuters
Peritos forenses recolhem os corpos de cinco homens que morreram na área metropolitana de Monterrey, em um confronto entre grupos rivais de pistoleiros do crime organizado
Foto: EFE
Moradores olham para a cena de um crime onde cinco pistoleiros foram mortos no município de Guadalupe
Foto: Reuters
Equipa forense coloca o corpo de um criminoso em um veículo legista na cena do crime no município de Guadalupe, onde um tiroteio entre grupos rivais deixou cinco pessoas mortas
Foto: Reuters
Peritos forenses recolhem os corpos de cinco homens que morreram na área metropolitana de Monterrey em um confronto entre grupos rivais do crime organizado
Foto: EFE
Legistas realizam investigações na cena do crime em que cinco homens foram mortos na área metropolitana de Monterrey, no México, em um confronto entre homens armados de grupos rivais do crime organizado