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Manifestações deixam 3 mortos e vários feridos no Egito

25 jan 2011 - 17h49
(atualizado em 28/1/2011 às 22h25)
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Pelo menos um policial e dois civis morreram nesta terça-feira no Egito em meio aos protestos ocorridos no país, disseram fontes dos serviços de segurança. O policial, identificado como Ahmed Abdelaziz, ficou ferido na praça de Tahrir, no centro do Cairo, mas morreu quando era atendido em um hospital. Já os dois civis morreram na cidade de Suez, indicaram fontes.

Manifestantes entraram em confronto com a polícia no centro de Cairo, no Egito, durante um protesto para exigir a expulsão do presidente Hosni Mubarak e pedir reformas no país
Manifestantes entraram em confronto com a polícia no centro de Cairo, no Egito, durante um protesto para exigir a expulsão do presidente Hosni Mubarak e pedir reformas no país
Foto: AFP

Vários policiais também ficaram feridos em enfrentamentos com manifestantes no Egito, que se reuniram para protestar contra o presidente do país, Hosni Mubarak, segundo o Ministério do Interior.

Em comunicado, o ministério afirma que a polícia se viu obrigada a atuar para afastar os manifestantes de edifícios importantes, como o Parlamento, próximo à praça de Tahrir, no centro do Cairo, onde mais de 10 mil pessoas se reuniram.

As forças de segurança conseguiram controlar as manifestações para que não se estendessem, segundo a nota, que acusa a Irmandade Mulçumana de ser a responsável pelos distúrbios.

Segundo o ministério, alguns membros deste grupo ilegal se infiltraram no meio dos manifestantes, pertencentes a organizações opositoras.

Os simpatizantes da Irmandade Mulçumana "se aproveitaram da atmosfera tranquila" que os corpos de segurança tentavam manter para lançar pedras contra edifícios governamentais e propriedades privadas, acrescenta o comunicado.

Por outro lado, uma fonte dos serviços de segurança consultada pela agência EFE negou que um soldado tivesse morrido por causa dos enfrentamentos com manifestantes, como o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores, Hossam Zaki, tinha declarado previamente à cadeia CNN.

Até as primeiras horas da noite desta terça-feira (no horário local), 25 pessoas tinham sido detidas, inclusive membros da Irmandade Mulçumana e de os outras dez forças políticas, segundo as fontes dos serviços de segurança.

A convocação do protesto pedia a derrogação da lei de emergência, vigente desde 1981, e reformas políticas, entre outras reivindicações.

EFE   
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