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Europa

Contra escândalo, Berlusconi diz que mantém relação estável

16 jan 2011 - 19h50
(atualizado às 20h47)
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O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, se defendeu das acusações pelo último escândalo sexual no qual se envolveu, o da jovem marroquina menor de idade Ruby R., assegurando que mantém uma relação estável. Em mensagem divulgada neste domingo no site dos "Promotores da Liberdade", associação que pertence ao seu partido, e também em um canal de televisão do qual é proprietário, o primeiro-ministro assegurou que até este momento não falou da pessoa com a qual compartilha uma "relação de afeto" para não expô-la aos meios de comunicação.

Berlusconi é acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor de idade
Berlusconi é acusado de ter mantido relações sexuais com uma menor de idade
Foto: AP

"Desde que me separei - embora nunca quis dizer isso para não expô-la midiaticamente -, tive uma relação de afeto estável com uma pessoa que obviamente estava frequentemente comigo, inclusive nessas noites", disse Berlusconi, em alusão às festas em sua mansão de Arcore (na região de Milão). Essa pessoa "certamente não teria permitido que ocorressem no jantar, ou após o jantar, esses fatos absurdos sobre os quais alguns jornais falam", acrescentou.

Berlusconi dá uma resposta às constantes notícias que aparecem nos meios de comunicação italianos desde a sexta-feira passada, quando a Promotoria de Milão anunciou que o primeiro-ministro estava sendo investigado por concussão e incitação à prostituição de menores pelo caso Ruby R. Segundo a imprensa informou, as autoridades judiciais basearam a investigação em escutas telefônicas de pessoas presentes nas festas privadas do primeiro-ministro nas quais se fala que Ruby, que na época era menor de idade, manteve relações sexuais com Berlusconi e recebeu valiosos presentes - alguns deles em dinheiro - durante suas oito visitas a Arcore.

"É absurdo pensar que eu tenha pago para ter relações com uma mulher. É uma coisa que não me ocorreu nunca, nem sequer uma só vez em minha vida. É uma coisa que eu consideraria degradante para minha dignidade", afirmou. E acrescentou: "ninguém pode ter se surpreendido por essas noites porque tudo aconteceu sempre sob o signo da mais absoluta elegância, do mais absoluto decoro e tranquilidade e sem nenhuma implicação sexual". O primeiro-ministro definiu o assunto como uma "gravíssima intromissão" em sua vida privada e uma manobra de fins políticos.

EFE   
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