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Estados Unidos

Obama diz que resposta a tiroteio mostrou "o melhor do país"

10 jan 2011 - 18h02
(atualizado às 18h55)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que a resposta ao tiroteio de sábado em Tucson, no Arizona, no qual 6 pessoas morreram e 14 ficaram feridas, entre elas a congressista democrata Gabrielle Giffords, mostrou "o melhor do país".

Em declarações à imprensa depois de se reunir com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, Obama se referiu ao incidente e afirmou que os Estados Unidos ainda seguem "comovidos e com dor" pelo incidente.

Segundo o presidente americano, as reações imediatas ao tiroteio "evidenciam o melhor do país".

Obama não quis falar sobre as causas que possam ter levado o atirador a abrir fogo contra Gabrielle e outras 19 pessoas quando a congressista realizava um ato com eleitores em frente a um supermercado.

"Nos próximos dias teremos muito tempo para refletir", destacou o presidente.

Na noite de domingo, Obama entrou em contato com os familiares de duas das vítimas fatais, Christina Taylor Green, de nove anos, e Gabe Zimmerman, assistente de Gabrielle.

Além disso, Obama falou com os dois senadores do estado do Arizona, Jon Kyl e John McCain.

Segundo um comunicado da Casa Branca, o presidente ofereceu "seu completo apoio, seus pensamentos e orações em seu nome, de sua esposa Michelle e de todo o país".

No sábado, ele telefonou para o marido de Gabrielle, o austronauta Mark Kelly, assim como para a governadora do Arizona, Jan Brewer; o presidente da Câmara de Representantes, John Boehner; o líder da maioria republicana na Câmara, Eric Cantor, e a líder da minoria democrata nesse fórum, Nancy Pelosi, entre outros.

Obama liderou nesta segunda-feira o minuto de silêncio declarado no país para condenar o tiroteio.

Gabrielle está na unidade de terapia intensiva do hospital universitário de Tucson, após ser submetida a uma cirurgia de duas horas no sábado para reparar o dano causado por um ferimento de bala na cabeça.

O acusado do incidente, Jared Lee Loughner, de 22 anos, comparecerá nesta segunda-feira perante um juiz para uma audiência preliminar, na qual serão apresentadas formalmente uma série de acusações, entre elas a de assassinato de funcionário federal e a tentativa de assassinato da deputada.

EFE   
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