PUBLICIDADE

Ásia

China conclui primeiro protótipo de bombardeiro furtivo

5 jan 2011 - 13h30
(atualizado às 14h16)
Compartilhar

A China parece ter concluído a fabricação de seu primeiro protótipo de caça-bombardeiro furtivo, confirmando assim a impressionante modernização de suas Forças Armadas, mas este avião, sumamente sofisticado, só entrará em operação depois de vários anos, estimam especialistas.

Nos últimos dias apareceram fotografias, em blogs especializados, mostrando um birreator de fuselagem muito bem-acabada, com uma estrela vermelha pintada em sua cauda dupla.

Estas fotos foram aparentemente tiradas em Chengdu, onde são fabricados os aviões de combate de nova geração das forças aéreas chinesas.

O aparelho, fotografado de muito longe, é, segundo fontes militares chinesas, citadas pela imprensa japonesa, o bombardeiro furtivo J-20, concebido para evitar os radares e voando a uma velocidade supersônica.

O modelo é considerado uma resposta chinesa ao F-22A Raptor desenvolvido por Lockheed-Martin e Boeing para a US Air Force.

Os Estados Unidos são atualmente o único país do mundo a dispor de um caça-bombardeiro furtivo operacional.

Segundo a revista Aviation Week, o J-20 parece maior do que aparenta, sugerindo que poderia embarcar munições mais pesadas, e possuir um raio de ação mais amplo.

Pequim planeja começar a partir deste mês os voos de teste do J-20, com a intenção de utilizá-lo em 2017, assegura o jornal japonês Asahi Shimbun.

O aparelho, equipado con mísseis, está preparado para o reabastecimento durante o voo, o que dá a ele autonomia para chegar à ilha americana de Guam no Pacífico, precisa o jornal.

Uma vez pronto, "poderia representar uma séria ameaça para a supremacia americana na Ásia", declarou à AFP Rick Fisher, do Centro Estratégico de Assessoramento Internacional.

O secretário americano de Defesa é esperado na próxima semana em Pequim. Robert Gates deve tentar reacomodar as relações entre as duas potências, um ano depois de Pequim romper os contatos militares com Washington, em meio à irritação com as vendas de armas americanas a Taiwan.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
Compartilhar
Publicidade