UE restringe vistos a outros 59 funcionários de Gbagbo
A União Europeia (UE) decidiu nesta sexta-feira ampliar a lista de sanções aos funcionários do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, e proibiu a entrada em território comunitário a outras 59 pessoas.
O Conselho da UE informou em comunicado que aprovou a medida mediante procedimento escrito.
A decisão adotada estende as restrições de viagem a "um maior grupo de pessoas que está prejudicando o processo de paz na Costa do Marfim e está pondo em perigo um resultado adequado do processo eleitoral", assinala o Conselho.
A decisão já tinha sido emendada no dia 22 de dezembro, quando o Conselho da UE aprovou por unanimidade a proibição de outorgar vistos ao próprio Gbagbo e a 18 de seus funcionários.
Durante uma reunião no dia 13 de dezembro, o Conselho concordou em impor medidas restritivas às principais figuras do país que rejeitassem situar-se sob a autoridade do presidente eleito democraticamente nos últimos pleito, Alassane Ouattara.
Como já expressaram os líderes europeus no dia 17 de dezembro, o Conselho reiterou que a UE está disposta a aprovar sanções específicas contra aquelas pessoas "que sigam dificultando o desejo soberano expressado pelo povo marfinense".
Há quatro semanas Gbagbo se nega a deixar o poder e reconhecer a vitória de seu adversário, Ouattara, nas eleições presidenciais de novembro.
Ouattara recebeu o reconhecimento de praticamente toda a comunidade internacional, incluindo os países africanos.