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América Latina

Mineiros chilenos começam a receber lucro por direitos intelectuais

31 dez 2010 - 15h02
(atualizado às 15h54)
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Parte dos 33 mineiros chilenos que sobreviveram 70 dias soterrados a 700 m de profundidade no norte do Chile começou a receber adiantamento dos investidores que administrarão seus direitos intelectuais, informa nesta sexta-feira a imprensa local.

Na cidade de Copiapó, a de 803 m ao norte de Santiago, 12 dos 33 mineradores receberam um cheque de US$ 2,127 mil, quantia que se repetirá nos três meses consecutivos. Já os demais do grupo receberão o montante nas cidades em que se encontram atualmente.

O número faz parte de um investimento inicial de US$ 1 milhão calculado por uma sociedade que financiará os negócios vinculados a sua imagem, e que inclui uma antecipação de US$ 280,85 mil para os trabalhadores, enquanto se originam a renda pela administração dos direitos.

Os mineiros serão representados pelo advogado Remberto Valdés, que declarou à imprensa que eles vão se "encarregar de toda a assessoria legal nos contratos que serão gerados no futuro".

Valdés acrescentou que já foi assinada a escritura que cria a sociedade anônima "Propriedade Intelectual Mineira" (PIM), à qual outorgam seus direitos de imagem e todo o acidente na mina San José. O drama se estendeu de 5 de agosto até 13 de outubro.

Os acionistas desta sociedade serão os 33, que posteriormente cederão seus direitos a terceiros que queiram realizar livros, filmes, videogames ou produtos de qualquer espécie, relacionados à experiência, disse um porta-voz do escritório jurídico.

Com relação aos lucros gerados, 80% corresponderão à sociedade dos mineiros e o restante à sociedade agente, chamada MSJ Ltda.

Por sua vez, a interventora Loreto Ried confirmou que nos dias 6 e 7 de janeiro serão leiloados os ativos da mina San Esteban, proprietária da mina San José, com o objetivo de arrecadar fundos para cobrir a dívida de US$ 19,14 milhões que mantém a companhia.

EFE   
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