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América Latina

Transportes coletivos entram em greve na Bolívia

30 dez 2010 - 11h16
(atualizado às 11h46)
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As principais cidades da Bolívia amanheceram paralisadas esta quinta-feira por uma greve dos transportes coletivos em um dia em que as juntas vecinais e outros setores profissionais também têm previsto protestar contra um drástico aumento dos preços dos combustíveis que chega a 80%.

Na cidade de La Paz, o transporte público virtualmente desapareceu e a população tinha dificuldades para se locomover. Em El Alto, 12 km da sede de governo, alguns vizinhos começaram a protestar na tarde de quarta-feira com a queima de um veículo na principal auto-estrada que leva a La Paz, onde nesta quinta, estão erguidas barricadas.

Na cidade de Cochabamba, a 400 km de La Paz, o transporte de carga instalou veículos pesados nas interseções das ruas de acesso, impedindo a circulação, segundo mostraram imagens de TV. Em Santa Cruz de la Sierra, motor do desenvolvimento boliviano, também ocorreu paralisação do transporte.

Os dirigentes das juntas vecinais de La Paz corroboraram nesta quinta sua convocação para uma marcha de protesto para esta tarde, enquanto em Santa Cruz e Cochabamba as organizações civis farão manifestações nas ruas.

Em outras cidades menores, como Oruro e Potosí, a paralisação de 24 horas convocada pela Central Operária Boliviana (COB) começava a se articular, embora ainda não tenha conseguido paralisar a atividade urbana, informaram rádios locais.

Morales decidiu aumentar em 20% o salário mínimo - que agora chega a 815 bolivianos (US$ 115) - para enfrentar o descontentamento com a alta dos combustíveis. O aumento contempla a polícia, as Forças Armadas, a saúde e a educação e abre a possibilidade ao setor privado negociar o aumento de 20% do salário em 2011

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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