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Mundo

Bombas atingem comício eleitoral na Nigéria, diz polícia

29 dez 2010 - 15h49
(atualizado às 17h50)
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Bombas foram lançadas contra um comício numa cidade do sul da Nigéria nesta quarta-feira, um dia depois que três pessoas foram mortas a tiros no norte, com o aumento das tensões às vésperas do ano eleitoral no país.

As duas bombas explodiram no Delta do Níger, o coração da indústria do petróleo do país, a maior da África.

Beemo Seiff, candidato da situação ao governo do Estado de Bayelsa, estava participando de um comício na capital do Estado, Yenegoa, quando houve a primeira explosão.

O comissário de polícia de Baylesa, Aliyu Musa, disse que não houve mortes, mas várias pessoas foram levadas ao hospital com ferimentos.

"Foram dinamites instaladas mais cedo no local por pessoas que ainda estão foragidas. Estamos investigando", disse Musa. "O objetivo dos responsáveis era interromper o comício."

Uma crise de segurança neste momento seria extremamente problemática para a Nigéria, às vésperas das eleições parlamentares, para presidente e governador, em abril. Alguns políticos e membros da polícia disseram que a intenção dos ataques recentes era atrapalhar os planos das eleições.

A Boko Haram, uma seita islâmica radical, reivindicou responsabilidade pelos atentados a bomba e ataques a igrejas em 24 de dezembro. A polícia acredita que o grupo está por trás da morte de três pessoas em um hospital na última terça-feira.

As três vítimas, incluindo um chefe de polícia, foram mortas a tiros num hospital-escola na cidade de Maiduguri, capital do Estado de Borno, no norte do país.

Na véspera de Natal, ataques no centro da Nigéria e a consequente violência entre cristãos e muçulmanos causaram a morte de pelo menos 80 pessoas. Ataques contra igrejas no norte do país ceifaram seis vidas.

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