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Oriente Médio

Palestinos vão pedir reconhecimento do Conselho de Segurança

29 dez 2010 - 09h42
(atualizado às 11h04)
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A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) pedirá no mês que vem ao Conselho de Segurança da ONU o reconhecimento do Estado palestino, independente, nas fronteiras de 1967, prévias à guerra dos Seis Dias e que incluem a Cidade Antiga de Jerusalém, informou nesta quara-feira o chefe de negociadores Saeb Erekat.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a reconhecer o Estado palestino, seguido por outros países, o continente se tornou um legitimador da região perante o mundo.

O negociador expressou esperança de que os Estados Unidos, uma das cinco potências com direito a veto, não influencie a decisão de países como Japão, Coreia, Nova Zelândia e Austrália. Nos últimos meses a OLP, organização que representa os interesses do povo palestino na comunidade internacional e que dá vida a Autoridade Nacional Palestina (ANP) na Cisjordânia e em Gaza, se ocupa de conseguir apoio de diferentes nações do mundo à declaração unilateral de um estado, após o fracasso em setembro das negociações com Israel.

Segundo Erekat, os palestinos apresentarão o pedido ao Conselho de Segurança no início de janeiro. Após fracassar as conversas de paz, a OLP informou que estudava suas possibilidades para alcançar o objetivo de um estado e elaborou um plano diplomático por fases que incluía a possibilidade de acudir ao Conselho de Segurança e, se o pedido fosse derrubado, apresentar a solicitação diante da Assembleia Geral da ONU.

Erekat sustentou que "o governo israelense está sendo testemunha de um isolamento internacional nunca visto antes" e que isso se deve "aos esforços do presidente Mahmoud Abbas e da liderança palestina".

EFE   
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