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Estados Unidos

Dirigente de grupo radical exige que Obama se converta ao Islã

27 dez 2010 - 16h06
(atualizado às 16h32)
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Um dirigente do grupo radical islâmico somali Al Shabab, ligado à Al Qaeda, exigiu nesta segunda-feira que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se converta ao islamismo se não quiser que seu país sofra atentados da organização.

"Você, Obama, pode salvar os EUA de nossos atentados", disse Sheikh Fuad Mohamed Khalaf, cidadão sueco de origem somali e considerado o terceiro no comando no grupo, em discurso transmitido pela Al Shabab Radio, em Mogadíscio.

"Deve se converter ao Islamismo, senão os EUA sofrerão dolorosos atentados", afirmou.

Após dirigir-se a Obama, ele pediu aos demais dirigentes americanos que fizessem o mesmo, para que "a guerra entre o Islã e os EUA possa acabar".

Embora ele tenha executado alguns atentados fora da Somália, nunca atacou os EUA, apesar de ter ameaçado realizar ações terroristas no mundo todo.

Em maio, o líder do grupo islâmico sobreviveu a um atentado em uma mesquita onde mais de 40 pessoas morreram, a maioria milicianos recém recrutados pelo Al Shabab que esperavam por seu sermão.

Com o apoio de centenas de combatentes estrangeiros da Al Qaeda, o Al Shabab luta para derrubar o governo transitório da Somália, apoiado pela comunidade internacional, e implantar um regime radical muçulmano wahhabista no leste da África.

A Somália não tem um governo efetivo desde 1991, quando o ditador Mohammed Siad Barre foi derrubado, e seu território é controlado por milícias islâmicas, senhores da guerra tribais e em alguns casos por grupos de bandidos.

EFE   
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