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Estados Unidos

Obama promete continuar colaboração com republicanos

22 dez 2010 - 21h28
(atualizado às 21h58)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, expressou nesta quarta-feira sua satisfação pelas conquistas legislativos obtidas nos últimos dias e prometeu que "continuará o espírito" de colaboração na segunda metade de seu mandato. Obama concedeu entrevista coletiva convocada depois que o Senado ratificou, por 71 votos contra 29, o novo tratado Start de desarmamento nuclear com a Rússia.

Segundo o presidente americano, a ratificação do Start, somada ao acordo de impostos e a abolição da lei que proibia os homossexuais declarados de servirem as Forças Armadas (DADT), demonstra que "o Congressonão está condenado a um perpétuo ponto morto". "É possível ter desacordos, manter longas discussões, mas podemos acabar avançando", destacou Obama, que reiterou que, uma vez que o novo Congresso tome posse em janeiro, continuará os esforços iniciados nas últimas semanas para governar em colaboração com os republicanos.

Assim que começar a nova legislatura, os republicanos terão a maioria na Câmara de Representantes e contarão com cinco cadeiras a mais que atualmente no Senado. Isso obrigou Obama a mudar sua estratégia legislativa, que até as eleições parlamentares de 2 de novembro se baseava em ampliar a maioria que os democratas tinham em ambas as câmaras.

Sobre o Start, o presidente considerou que o tratado de desarmamento nuclear com a Rússia "fará do mundo um lugar mais seguro", não apenas por dar continuidade ao objetivo de um mundo sem armas nucleares, mas também por aumentar a cooperação com Moscou. Obama também mencionou a DADT, que acredita que entrará em vigor "em breve" e a prisão de Guantánamo, que havia prometido fechar no prazo de um ano após sua chegada à Casa Branca.

O presidente garantiu que sua vontade segue a mesma, pois, para ele, "eliminá-la destruiria a ferramenta de recrutamento número um para os terroristas". Nesse sentido, indicou que seu governo vem estudando as possíveis opções para decidir o que fazer com um grupo de detidos, considerados de grande perigo e que não podem ser submetidos a julgamento.

G

EFE   
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