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Conselho exige abertura de jornais fechados por militares na Costa do Marfim

19 dez 2010 - 14h19
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Abidjan,19 dez (EFE).- O Conselho Nacional da Imprensa (CNP) da Costa do Marfim exigiu neste domingo a abertura de cinco jornais próximos a Alassane Ouattara, reconhecido presidente eleito pela comunidade internacional, fechados desde sexta-feira pelos militares que defendem Laurent Gbagbo, que se nega a deixar o poder.

O CNP, órgão regulador da imprensa da Costa do Marfim, considerou em comunicado divulgado neste domingo que o fechamento é intolerável e atinge "a liberdade de imprensa e o direito dos cidadãos a uma diversidade de informação".

Na sexta-feira passada, o presidente do Grupo de Editores de Imprensa da Costa do Marfim, Denis Kah Zion, informou que soldados da Guarda Republicana, o corpo militar aliado à Gbagbo, se dirigiram às sedes desses jornais para impedir a impressão.

A União Africana e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) exigiram que Gbagbo que reconheça a vitória eleitoral de Ouattara e que se retire.

A Organização das Nações Unidas (ONU), a União Europeia (UE) e os Estados Unidos também reconheceram a vitória de Ouattara e ameaçaram Gbagbo e seus seguidores com sanções. EFE ct/mw

EFE   
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