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Estados Unidos

Polícia achou provas contra pais de Madeleine, diz WikiLeaks

13 dez 2010 - 23h28
(atualizado às 23h32)
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Um dos 250 mil documentos diplomáticos secretos divulgados recentemente pelo site WikiLeaks revela que a polícia britânica encontrou provas contra os pais da menina Madeleine McCann, desaparecida em Portugal no dia 3 de maio de 2007 quando tinha 4 anos. As informações são do jornal espanhol El País.

Fundador do wikiLeaks pode ficar preso até dia 14:

Madeleine desapareceu do apartamento de um condomínio em Praia da Luz, em Portugal, quando dormia com os dois irmãos gêmeos. No momento do desaparecimento, o casal de médicos Kate e Gerry, pais da menina, jantavam com amigos em um restaurante do condomínio.

O casal declarou que a filha tinha sido sequestrada, mas foi considerado suspeito por morte acidental e ocultamento do cadáver no caso Maddie, como ficou mundialmente conhecido o desaparecimento. Em julho de 2008, Kate e Gerry foram absolvidos por falta de provas.

Segundo informa o El País, o documento confidencial foi enviado em 22 de setembro de 2007, apenas 20 dias depois dos pais abandonarem Portugal precipitadamente após terem sido interrogados como suspeitos.

No telegrama, o então novo embaixador do Reino Unido em Lisboa, Alexander W. Ellis, admite ao colega americano, Alfred Hoffman, que foi a polícia britânica quem encontrou provas contra o casal McCann. Segundo escreve Hoffman, Ellis "não entrou em detalhes sobre o caso", mas admitiu que "havia sido a polícia de seu país quem achou as provas".

Ainda de acordo com o documento, a imprensa internacional informou que foram os detetives britânicos, com a ajuda de cães trazidos da Inglaterra, que identificaram as provas do suposto assassinato na época. O telegrama confidencial registra que os indícios - cheiro de cadáver, sangue e restos de fluídos corporais - teriam sido descobertos na parede do quarto e no porta-malas do carro que o casal tinha alugado.

Fonte: Redação Terra
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