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Oriente Médio

Terrorista de Estocolmo se diz vinculado à Al-Qaeda no Iraque

13 dez 2010 - 06h15
(atualizado às 07h28)
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O autor do atentado frustrado de Estocolmo indicou em seu testamento ter atuado por estímulo do Estado Islâmico do Iraque, o braço iraquiano da Al-Qaeda, informou nesta segunda-feira o centro americano de vigilância dos portais islamitas (Site).

Taimour Abdulwahab Al-Abdaly, iraquiano de 29 anos, é o autor do atentado terrorista frustrado em Estocolmo
Taimour Abdulwahab Al-Abdaly, iraquiano de 29 anos, é o autor do atentado terrorista frustrado em Estocolmo
Foto: Reprodução

No testamento, divulgado pelo Site, Taymur Abdel Wahab, cuja identidade foi revelada pelo portal islamita Shumukh al-islam, que publicou uma série de fotos do homem, afirma ter cumprido uma promessa do Estado Islâmico do Iraque.

"O Estado Islâmico do Iraque cumpriu a promessa feita a vocês", afirma no documento o terrorista.

Em setembro de 2007, o grupo terrorista divulgou um comunicado assinado por seu líder, Abu Omar al-Baghdadi, no qual pedia vingança contra a Suécia pelas charges do profeta Maomé consideradas ofensivas. Também prometeu uma recompensa financeira para quem matasse o chargista sueco Lars Vilks.

Ainda de acordo com o Site, Abdel Wahab convocou no testamento novos atentados na Europa e a jihad (guerra santa).

Segundo o jornal britânico Daily Telegraph, Taymour Abdel Wahab deixou Bagdá em 1992 com destino a Suécia, e depois foi estudar na Grã-Bretanha em 2001.

Nesta segunda-feira, a polícia britânica fez uma operação em uma residência de Bedfordshire, condado ao norte de Londres, onde o suposto homem-bomba teria morado.

Segundo a imprensa inglesa, Taymur Abdel Wahab estudou na Universidade de Bedfordshire, em Luton, onde morou nos últimos anos. A esposa e filhos do suposto terrorista continuariam vivendo em Luton, de acordo com os jornais britânicos.

No sábado, o suposto homem-bomba morreu no atentado frustrado e duas ficaram feridas em explosões em um centro comercial de Estocolmo.

A agência de notícias sueca TT e os serviços secretos do país receberam um e-mail que prometia ações contra a política da Suécia, acusada de desenvolvuer uma "guerra contra o islã", especialmente no Afeganistão, onde Estocolmo mantém 500 soldados.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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