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Estados Unidos

Fundador do WikiLeaks diz que Hillary deveria renunciar

30 nov 2010 - 20h54
(atualizado em 1/12/2010 às 08h33)
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse em entrevista publicada nesta terça-feira pela revista Time, em sua edição digital, que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, "deveria renunciar".

Hillary afirmou que o Departamento de Estado tomará "medidas agressivas" para responsabilizar quem roubou as informações
Hillary afirmou que o Departamento de Estado tomará "medidas agressivas" para responsabilizar quem roubou as informações
Foto: AP

"Deveria renunciar se for possível mostrar que foi a responsável por ordenar que diplomatas americanos se envolvessem em tarefas de espionagem nas Nações Unidas, violando os tratados internacionais assinados pelos EUA", explicou Assange.

"Sim, deveria renunciar por isso", acrescentou o diretor do WikiLeaks, que começou a publicar no domingo em seu site parte dos 250 mil documentos diplomáticos confidenciais aos quais teve acesso e que entregou, antecipadamente, a cinco meios de cominucação de EUA, Espanha, França, Alemanha e Grã-Bretanha.

Assange negou que o ato seja uma desobediência civil, mas o contrário.

"Esta organização pratica a obediência civil, ou seja, somos uma organização que tenta fazer com que o mundo seja mais civil e, além de atuar contra organizações abusivas que o empurram na direção contrária", afirmou.

Tanto o Departamento de Estado dos EUA como a Casa Branca insistiram que o vazamento do WikiLeaks é ilegal, mas Assange insistiu que em seus quatro anos de história saiu "vitorioso" de todos os desafios que enfrentou.

"É muito importante lembrar que a lei não é simplesmente o que o as pessoas poderosas querem que os outros achem. A lei não é o que diz um general, nem o que diz Hillary Clinton", afirmou.

Assange confirmou que têm documentos que revelarão segredos sobre os bancos americanos.

EFE   
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