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Ásia

Seul celebra funeral de militares mortos em ataque norte-coreano

27 nov 2010 - 02h51
(atualizado às 03h18)
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Seul celebrou neste sábado o funeral dos dois militares mortos no ataque norte-coreano contra a ilha sul-coreana de Yeonpyeong na última terça-feira, enquanto aumenta a tensão na véspera do começo das manobras navais conjuntas entre Estados Unidos e Coreia do Sul.

O ofício religioso pela morte do sargento Seo Jeong-woo, 22 anos, e do cabo Mun Gwang-wook, 20, aconteceu no hospital militar de Seongnam, em Seul, e contou com a presença de centenas de oficiais militares de alta patente, representantes do governo, líderes religiosos e ativistas anti-Coreia do Norte.

Na terça-feira, as duas Coreias trocaram centenas de disparos de artilharia perto da fronteira do Mar Amarelo, que causaram quatro mortes, sendo dois militares e dois civis.

O funeral foi celebrado um dia antes do começo das manobras navais conjuntas entre Coreia do Sul e EUA, que contarão com a presença do porta-aviões nuclear americano George Washington, com 6 mil tripulantes e 75 caças de combate a bordo.

Os exercícios militares, dos quais também participarão cerca de dez navios de guerra, serão realizados até quarta-feira em frente à costa de Taean, no Mar Amarelo, distante 140 km da ilha de Yeonpyeong, na fronteira com a Coreia do Norte. As forças americanas e sul-coreanas indicaram que as manobras já estavam planejadas, embora tenham sido anunciadas um dia depois do ataque da Coreia do Norte, e lembraram que são de "natureza defensiva".

A Junta de Estado-Maior sul-coreana assegurou que os navios não se dirigirão ao norte, mas os exercícios terão uma grande intensidade de fogo.

A Coreia do Norte criticou as manobras por levar a península coreana à beira da guerra, enquanto a China, principal aliado do regime de Pyongyang, mostrou sua preocupação com os exercícios, que acredita que não contribuem para diminuir a tensão na região.

Militares foram mortos após o ataque da artilharia norte-coreana na última terça-feira
Militares foram mortos após o ataque da artilharia norte-coreana na última terça-feira
Foto: AFP
EFE   
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