Disparos foram ouvidos no Norte, afirma exército sul-coreano
26 nov2010 - 06h46
(atualizado às 07h10)
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O exército da Coreia do Sul afirmou ter ouvido disparos de artilharia vindos do território norte-coreana, nesta sexta-feira. Não há qualquer confirmação de que os disparos - ouvidos entre 12h e 15H locais (0h e 3h em Brasília) - tenham tido como alvo o terreno sul-coreano.
De acordo com a rede YTN, da Coreia do Sul, os tiros poderiam ter caído na área marítima norte-coreana. Uma testemunha afirmou ter visto fumaça no terreno do Norte.
Na última terça-feira, a Coreia do Norte abriu fogo contra a ilha de Yeonpyeong. Quatro sul-coreanos morreram no ataque, que deixou dezenas de prédios e casas em ruínas. Muitos evacuaram o local após os disparos.
O incidente é um dos mais graves desde o fim da guerra entre as Coreias, em 1953. A ilha atacada se localiza no Mar Amarelo, perto da zona fronteiriça entre os países, a qual não é reconhecida por Pyongyang. A mesma região foi o palco, ainda neste ano, do afundamento de uma embaracação sul-coreana, na qual morreram mais de 40 tripulantes.
Os tiros em Yeonpyeong reaqueceram a sempre tensa relação entre os dois países e gerou temores de desequilíbrio geopolítico na região. As principais potências ativas na região - como China, Rússia, Japão e Estados Unidos - reagiram, temendo uma escalada no conflito na península coreana.
Neste domingo, Coreia do Sul e Estados Unidos iniciarão manobras militares conjuntas que deverão durar quatro dias. Esses exercícios foram rechaçados pelo regime comunista de Pyongyang, que nesta sexta-feira lançou novas ameaças voltadas à Coreia do Sul, ao assegurar que responderá "sem piedade" a qualquer provocação ou violação de sua soberania.
Com informações de agências internacionais.
Sul-coreanos observam a nuvem de fumaça formada pelo ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong
Foto: AP
Televisor mostra mapa das Coreias e indica local do ataque à ilha de Yeonpyeong, no Mar Amarelo
Foto: AP
O presidente sul-coreano Lee Myung-Bak conversa com o ministro da Defesa, Kim Tae-Young, durante encontro em Seul
Foto: AP
Em loja de eletrônicos de Tóquio, televisor transmite fala do presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak
Foto: AP
Militares sul-coreanos cruzam rio enquanto se preparam para um possível conflito armado com o Norte
Foto: Reuters
Soldados sul-coreanos usam tanques e fazem exercícios militares, depois do bombardeio da Coreia do Norte
Foto: Reuters
Militares sul-coreanos usam embarcações para treinamentos, uma preparação para um eventual conflito
Foto: Reuters
O premiê japonês, Naoto Kan, fala a repórteres em em Tóquio: alerta para que país esteja preparado
Foto: Reuters
Soldados sul-coreanos fazem exercícios de preparação para um possível ataque do país vizinho, em Yeoju
Foto: Reuters
Construções pegam fogo depois do bombardeio norte-coreano à ilha sul-coreana de Yeonpyeong
Foto: AP
Soldados sul-coreanos fazem fila para comprar passagens e retornar à sua base militar, em Seul
Foto: AFP
Militares norte-coreanos fazem guarda próximo ao rio Yalu, perto da cidade de Sinuiju, na Coreia do Norte
Foto: Reuters
Soldados norte-coreanos trabalham próximo às margens do rio Yalu, do outro lado da fronteira
Foto: Reuters
Lee Hong-ki, chefe de operações militares sul-coreanas, concede entrevista no Ministério da Defesa
Foto: Reuters
Colunas de fumaça se formam em locais atingidos pelos disparos norte-coreanos, na ilha de Yeonpyeong
Foto: AFP
Moradores que foram evacuados da ilha de Yeonpyeong desembarcam no porto de Incheon, em Seul
Foto: AP
Em Seul, jovens leem edição especial de jornal sobre o ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong
Foto: AP
Rua da ilha de Yeonpyeong fica abandonada, um dia depois dos disparos norte-coreanos em direção ao Sul
Foto: AFP
Em imagem aérea, construções próximas à costa da ilha ficam destruídas após os disparos
Foto: Reuters
Moradora carrega criança enquanto recebe ajuda para sair da ilha de Yeonpyeong e ir para um local seguro
Foto: Reuters
Helicóptero militar sobrevoa a ilha de Yeonpyeong, um dia depois dos disparos
Foto: Reuters
Construções da ilha de Yeonpyeong foram completamente destruídas pelo bombardeio
Foto: Reuters
Bombeiros mexem em destroços de casas destruídas pelos disparos norte-coreanos
Foto: Reuters
Em imagem aérea, construções ficam destruídas após o ataque norte-coreano à ilha de Yeonpyeong
Foto: EFE
Moradores observam a destruição provocada pelo bombardeio na ilha sul-coreana
Foto: AP
Bombeiros apagam incêndio em uma casa na ilha sul-coreada de Yeonpyeong após o bombardeio do Norte
Foto: AP
Repórter aponta marca de disparo em um muro, na ilha sul-coreana de Yeonpyeong
Foto: AP
Uma soldado faz patrulha do lado norte-coreano da fronteira
Foto: AP
Parentes dos civis mortos durante o bombardeio choram enquanto os corpos são transportados
Foto: AFP
Moradora volta à ilha sul-coreana de Yeonpyeong para buscar seus pertences
Foto: AP
Policiais carregam o caixão de uma das quatro vítimas do bombardeio, no porto de Incheon, em Seul
Foto: AFP
Navio da Marinha sul-coreana faz patrulha próximo à ilha de Yeonpyeong, que foi atacada
Foto: AP
Soldados fazem patrulha com tanque na ilha de Yeonpyeong, próximo à fronteira com a Coreia do Norte
Foto: AFP
Uma ponte sobre o rio Yalu liga as cidades de Siniuju, do Norte, e Dandong, no Sul
Foto: AFP
Barco de turismo chinês navega pelo rio Yalu, próximo à fronteira entre as duas Coreias