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Ministros da Defesa da América decidem informar à ONU sobre gastos militares

25 nov 2010 - 21h09
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A 9ª Conferência de ministros de Defesa da América decidiu nesta quinta-feira em acordo informar sobre os gastos militares dos países às Nações Unidas e impulsionar as alianças regionais para enfrentar melhor os desastres naturais, após os terremotos de Haiti e Chile.

A Declaração de Santa Cruz, cidade boliviana onde se reuniram 28 ministros desde segunda-feira, destaca esses acordos após debater sobre segurança, democracia, Forças Armadas e desastres naturais no continente americano.

Segundo a Declaração, composta de 25 pontos, os países da conferência "encorajam a plena participação no Relatório internacional padronizado das Nações Unidas sobre Gastos Militares e no Registro de Armas Convencionais das Nações Unidas, antes da próxima Conferência de ministros da Defesa", convocada para 2012 no Uruguai.

O documento também ressalta o progresso bilateral e sub-regional das metodologias padronizadas de medição de despesas em Defesa, encoraja o registro interamericano administrado pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e a plena implementação da Convenção Interamericana sobre Transparência nas Aquisições de Armas Convencionais.

Diante da necessidade de fortalecer os mecanismos de prevenção e reação perante desastres, os países da Conferência declaram apoio às iniciativas para avançar na cooperação nessa matéria.

Eles também enfatizam a importância da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) em ações de assistência humanitária e operações de resgate.

O respaldo à Minustah ocorre quando no Haiti se questiona seu trabalho, pois há setores que acusam os Capacetes Azuis de ter provocado a epidemia de cólera que atinge esse país e que já causou mais de 1.500 mortes.

A Declaração de Santa Cruz excluiu a proposta do presidente da Bolívia, Evo Morales, para rejeitar o que ele qualifica de "complôs" dos Estados Unidos na Venezuela (2002), Bolívia (2008), Equador (2010) e Honduras (2009).

EFE   
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