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Oriente Médio

EUA dizem que um ataque ao Irã uniria o país, hoje dividido

16 nov 2010 - 12h25
(atualizado às 13h28)
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Um ataque militar contra o Irã uniria o país, que está dividido, reforçaria a determinação do governo iraniano para buscar armas nucleares, disse o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, nesta terça-feira.

Para o secretário, uma ação militar contra o Irã não conseguirá impedir que Teerã continue com seu controvertido programa nuclear.Segundo ele, a opção militar só oferecerá uma solução em curto prazo para o problema.

Além disso, atacar o Irã poderá levar a República Islâmica a "dissimular" ainda mais suas atividades.

Em pronunciamento ao conselho diretor do Wall Street Journal, Gates afirmou ser importante usar outros meios para convencer o Irã a não procurar ter armas nucleares e repetiu as suas preocupações de que ações militares somente iriam retardar - e não impedir - que o país obtenha essa capacidade.

O grupo 5+1 (Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia), que acompanha o tema nuclear iraniano, suspeita que Teerã quer dotar-se de armas nucleares sob a cobertura de um programa civil. Mas o Irã desmente ter tal objetivo.

Com informações das agências internacionais.

Fonte: Redação Terra
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