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Ásia

Situação é tranquila em Mianmar à espera da libertação de Suu Kyi

13 nov 2010 - 00h23
(atualizado às 08h18)
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A situação em Yangun é de normalidade e as ruas da cidade têm neste sábado menor presença das forças de segurança que na véspera, enquanto segue a espera pela libertação da líder opositora em Mianmar e Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, que está há sete anos e meio confinada em sua casa. A sede da dissolvida Liga Nacional pela Democracia (LND), a formação de Suu Kyi, já não registra a presença das centenas de birmaneses que haviam se concentrado para receber a ativista.

Apoiadores de Aung San Suu Kyi usam camisetas com seu rosto estampado e de seu pai Bogyoke Aung San (direita) em frente à sede do seu partido Liga Nacional pela Democracia
Apoiadores de Aung San Suu Kyi usam camisetas com seu rosto estampado e de seu pai Bogyoke Aung San (direita) em frente à sede do seu partido Liga Nacional pela Democracia
Foto: Reuters

As únicas pessoas visíveis na região são os policiais à paisana que passaram a sexta-feira filmando os opositores que participavam da congregação com camisetas que diziam: "We stand with Aung San Suu Kyi" ("Estamos com Aung San Suu Kyi", em tradução livre). Após horas de espera na sexta-feira, membros do partido opositor sugeriram que os seguidores retornassem ao local na manhã deste sábado (pelo horário local).

Perto da casa de Suu Kyi seguem os controles policiais, ainda que com muito menos efetivos que na sexta-feira. Vence neste sábado a pena de 18 meses de prisão domiciliar a que foi condenada Suu Kyi, de 65 anos, em 2009. A libertação de Suu Kyi, que viveu confinada em seu domicílio 15 dos últimos 21 anos, acontecerá dias depois de o regime militar vencer as primeiras eleições parlamentares em duas décadas.

EFE   
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