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Coreia reforça segurança contra protestos violentos ao G20

11 nov 2010 - 10h08
(atualizado às 10h51)
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As autoridades de Seul decidiram por reforçar a segurança local por conta da reunião da cúpula do G20, alvo de diversos protestos na capital sul coreana. Uma cerca de dois metros de altura foi instalada no local que reúne os líderes do grupo, ao mesmo tempo em que o governo estabeleceu uma grande operação de segurança para conter os protestos anunciados por milhares de ativistas.

No primeiro teste para o dispositivo de segurança, a polícia evitou que uma mulher de meia idade se imolasse na entrada da sede da reunião de cúpula.

A mulher se molhou com tíner, um solvente químico altamente inflamável, perto da entrada do centro de convenções COEX, que na sexta-feira receberá os chefes de Estado e de Governo, mas a polícia conseguiu evitar que ela ateasse fogo.

A mulher gritou "assassino", em referência ao presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, o anfitrião do encontro de líderes do G20 que começou nesta quinta-feira à noite com um jantar oficial. A mulher foi detida e a polícia não revelou o motivo do protesto.

Ativistas locais e estrangeiros que consideram o G20 um organismo que representa os ricos do planeta pretendem fazer uma passeata no centro de Seul.

Os organizadores afirmaram que esperam a presença de 10 mil pessoas no protesto e que pretendem se aproximar o máximo possível do Museu Nacional, local do jantar oficial.

"Tentaremos manter este protesto não violento se a polícia proteger nosso direito de caminhar", disse Lee Chang-Geun, secretário-geral do grupo denominado Ação de Resposta ao G20 do Povo Coreano.

A Coreia do Sul recebe com o G20 a maior reunião diplomática de sua história e a cidade de Seul foi especialmente preparada para a ocasião.

O governo mobilizou 50 mil policiais e aprovou uma lei especial que restringe os protestos em áreas próximas aos locais que recebem os líderes participantes.

Ativistas pedem aos líderes mundiais que o povo deixe de pagar pela crise
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Foto: Reuters
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