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Mundo

Haiti mantém alerta máximo por passagem de tempestade Tomas

3 nov 2010 - 19h27
(atualizado às 19h50)
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As autoridades de Meteorologia e Defesa Civil do Haiti informaram nesta quarta-feira que está mantido o alerta máximo diante da evolução de "Tomas", apesar do fenômeno ter passado a "depressão tropical" depois de perder intensidade.

As autoridades confirmaram a proibição parcial da navegação para as próximas 72 horas.

O Centro Meteorológico Nacional (CNM) assinalou em comunicado que "não há razão para acreditar que "Tomas" não vai recuperar o vigor e tornar-se novamente uma tempestade, ou talvez um furacão de classe 1, antes de chegar à região sul do Haiti na noite da quinta-feira a sexta-feira".

Alertou que nos próximos três dias devem ocorrer fortes ventos, chuvas e grandes ressacas, principalmente, ao sul do Haiti.

Uma fonte da Direção de Defesa Civil informou à Agência Efe que estão adotando medidas para reforçar a campanha de sensibilização realizada pela entidade sobre os povoados mais vulneráveis, especialmente 1,3 milhão de deslocados do terremoto de 12 de janeiro.

Ao menos 117 famílias do campo situado na periferia foram retiradas de suas barracas para serem colocadas em albergues transitórios construídos na mesma região.

As casas foram construídas pela Organização Internacional de Migração (OIM), que distribuiu ainda capas plásticas aos residentes dos campos para proteger seus documentos em caso de fortes chuvas.

A Direção de Defesa Civil mantém a possibilidade de evacuar em massa os acampamentos se houver necessidade.

Diversos materiais foram reunidos com apoio de organismos humanitários para serem distribuídos entre os 4 mil moradores dos acampamentos.

O presidente do país, René Préval, que já visitou o sul do país, esteve nesta quarta-feira ao norte para "sensibilizar" às autoridades sobre os procedimentos diante de uma eventual chegada do fenômeno.

A depressão tropical "Tomas" estava nesta quarta-feira a 505 quilômetros ao sudoeste de Porto Príncipe (Haiti) e a 395 quilômetros ao sul-sudeste de Kingston (Jamaica).

EFE   
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