Iêmen volta a procurar mulher que enviou bombas aos EUA
As autoridades iemenitas retomaram nesta segunda-feira as buscas pela mulher suspeita de ter enviado os dois pacotes com explosivos aos Estados Unidos, depois que uma estudante detida há dois dias foi liberada após comprovar inocência.
"As forças de segurança continuam a busca e as investigações sobre a mulher que entregou os dois pacotes suspeitos", informou em seu site o Ministério da Defesa.
As investigações foram retomadas depois que foi provado que a jovem detida no último sábado, a estudante Hanan Mohammed al Samawi, não era culpada.
Aparentemente, outra mulher usou seu nome e sua identidade para enviar os dois pacotes através das empresas de transporte de cargas americanas UPS e FedEx.
Al Samawi, 22 anos, foi identificada graças ao chip de um telefone celular encontrado no pacote interceptado no Reino Unido, que, assim como o que foi localizado em Dubai, tinha como destino duas sinagogas de Chicago (EUA).
Para tentar evitar novos fatos como este, a Organização da Aviação Civil do Iêmen decidiu no domingo intensificar as medidas de segurança nos aeroportos locais.
Foi determinado que todas as cargas enviadas desde os aeroportos do país serão examinadas através de medidas extraordinárias. Além disso, será intensificada a vigilância aos agentes das companhias de transportes.
As autoridades iemenitas afirmam ainda que é importante manter a troca de informações entre os países para garantir que a luta contra o terrorismo seja "eficaz e rápida".
