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Oriente Médio

ONG brasileira pede a Lula que interceda por soldado Shalit

21 out 2010 - 11h21
(atualizado às 11h39)
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Uma organização latino-americana com sede no Brasil fez nesta quinta um chamado em Jerusalém dirigido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para que interceda diante do movimento islamita Hamas para conseguir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, preso em Gaza.

Em um ato público que reuniu o ministro israelense para a Diáspora, Yuli Edelstein; o grande rabino de Israel, Yona Metzger, e o pai do militar, Noam Shalit, os dirigentes da ONG Amisrael pediram a Lula que interceda com "toda sua influência" frente aos Governos da região, com os quais estreitou relações desde que chegou ao poder.

"Viemos aqui mostrar à família Shalit que não está sozinhos e que do outro lado do mundo há milhares de corações com eles", disse William Soto, diretor internacional de Amisrael, uma ONG multicultural e religiosa dedicada aos esforços de apoiar o povo judeu.

Soto entregou ao pai do soldado 500 mil assinaturas recolhidas em uma campanha nas últimas semanas em 22 países que serão enviadas ao presidente brasileiro quando alcançarem 1 milhão para pedir que "interceda" no caso Shalit.

O militar israelense foi capturado por três milícias palestinas em julho de 2006 em um incursão a uma base junto à fronteira com Gaza, e desde então está incomunicável.

Hamas não permite visita de nenhuma organização humanitária, e só em três ocasiões permitiu enviar cartas e uma gravação de vídeo.

Soto lembrou aos palestinos, e em particular ao Hamas, que se querem um Estado independente "o primeiro passo é demonstrar que respeitam os direitos humanos e a justiça".

Hamas exige a libertação de 1 mil de palestinos presos em Israel, entre eles dezenas de condenados pelos atentados mais sangrentos da Intifada de al-Aqsa, em troca de Shalit.

As negociações para a troca, da qual participam Egito e Alemanha, foram reatadas nas últimas semanas sob máximo sigilo após um ano de paralisação.

EFE   
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