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América Latina

Colegas dos 33 mineiros fecham estrada por salários atrasados

18 out 2010 - 16h06
(atualizado às 17h26)
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Cerca de 100 colegas dos 33 trabalhadores resgatados da mina San José interromperam nesta segunda-feira o tráfego de uma importante estrada no norte do Chile para reivindicar o pagamento de salários atrasados de uma só vez.

Eletricista Mario Sepúlveda Espinace, segundo mineiro retirado da galeria, deixa a cápsula emocionado; ele puxou a "torcida" presente aos gritos de "Chi, Chi, Chile"
Eletricista Mario Sepúlveda Espinace, segundo mineiro retirado da galeria, deixa a cápsula emocionado; ele puxou a "torcida" presente aos gritos de "Chi, Chi, Chile"
Foto: Reuters

Após fechar a estrada por vários minutos exibindo cartazes, os mineradores se dirigiram ao centro da cidade de Copiapó, situada a cerca de 800 km de Santiago, onde seguiram com o protesto.

Os manifestantes fazem parte do quadro de 300 funcionários da jazida San José, onde em 5 de agosto aconteceu um desmoronamento que deixou 33 mineradores soterrados a 700 metros de profundidade.

Os trabalhadores reivindicam da mineradora San Esteban, proprietária da mina San José, que pague a quitação de seus contratos de uma só vez, e não em 12 parcelas como pretende a empresa, que supostamente está em problemas financeiros.

"Cada ano, cada minuto de existência da mineradora San Esteban é um direito adquirido. Por esse direito nós estamos lutando", enfatizou o dirigente sindical dos funcionários da San Esteban, Javier Castillo, em entrevista à Rádio Cooperativa.

"Se não tivermos respostas amanhã, faremos um chamado a todos os mineradores do Chile para que paralisem suas tarefas entre 12h e 13h", precisou Castillo.

Neste domingo, enquanto 13 dos 33 mineradores resgatados assistiam a uma missa no acampamento Esperança, cerca de 30 de seus ex-colegas de trabalho fizeram uma manifestação para reivindicar atenção à sua situação. Os funcionários estão desempregados desde o desmoronamento.

No local, situado a 40 km de Copiapó, os manifestantes exibiram cartazes e ameaçaram tomar o acampamento.

EFE   
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