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Acionistas da Continental e United aprovam fusão de companhias aéreas

A companhia aérea americana Continental Airlines anunciou nesta sexta-feira que seus acionistas e os de seu concorrente, a United Airlines, aprovaram a fusão de ambas empresas, o que as transformará no primeiro grupo mundial no setor.

17 set 2010 - 15h57
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NOVA YORK, 17 Set 2010 (AFP) -A companhia aérea americana Continental Airlines anunciou nesta sexta-feira que seus acionistas e os de seu concorrente, a United Airlines, aprovaram a fusão de ambas empresas, o que as transformará no primeiro grupo mundial no setor.

As duas companhias haviam anunciado sua fusão em maio passado. A operação foi aprovada pelas autoridades europeias e americanas de regulação antitrust.

Trata-se tecnicamente de uma compra da Continental por parte da United, em uma transação inteiramente realizada em ações, pela qual os atuais acionistas da United terão cerca de 55% da nova empresa.

Os aviões do novo grupo levarão o nome "United", com o logo da Continental.

Segundo cifras da Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA), o grupo terá mais passageiros/quilômetros que a American Airlines ou a Delta Air Lines/Northwest.

"A votação significa um avanço importante para a conclusão de nossa fusão com a Continental, que permitirá a criação da maior empresa mundial e da melhor rede do setor aéreo", afirmou Glenn Tilton, presidente executivo da United.

Segundo Philip Baggaley, analista da agência de classificação de risco Standard & Poor''s, com essa fusão, que ocorre depois da realizada entre Delta e Northwest em 2008, termina a concentração do setor nos Estados Unidos, "ao menos no curto prazo".

Com a integração, United e Continental esperam conseguir "uma sinergia de receitas e também, em menor medida, de custos", explicou Baggaley, estimando que "o maior risco é o custo trabalhista".

Será necessário compatibilizar os contratos, já que os funcionários da United Airlines tinham acordado importantes concessões depois que o grupo amparou-se na lei de falências em dezembro de 2002: antes de sair da bancarrota, o grupo teve de suprimir 20.000 empregos e reduzir seus custos em 7 bilhões de dólares anuais.

Também precisarão harmonizar a categorização dos pilotos de ambas as companhias, um processo tradicionalmente complexo.

Ambas as empresas registraram neste verão do Hemisfério Norte lucros trimestrais, mas a situação do setor continua sendo frágil, pois acumularam perdas colossais nos últimos anos.

Segundo dados da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), o grupo terá mais passageiros/quilômetros que a American Airlines ou a Delta Air Lines/Northwest.

chr/sl/ja/lb

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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