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Mundo

França acredita em ação da Al-Qaeda em sequestro no Níger

17 set 2010 - 05h14
(atualizado às 06h29)
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O ministro de Exteriores da França, Bernard Kouchner, afirmou nesta sexta-feira que seu país suspeita que a organização terrorista Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) está por trás do sequestro de sete pessoas, entre elas cinco franceses, no Níger.

Em declarações à rádio Europe 1, o ministro disse que as autoridades do país acreditam que o AQMI tem participação, mas "não tem nenhuma certeza, já que o sequestro não foi reivindicado".

Sete empregados das empresas francesas Areva e Satom, que exploram uma mina de urânio no Níger, foram sequestrados na noite de quarta para quinta-feira no norte do país africano.

A ação aconteceu na região de Arlit, onde se encontra a mina do grupo nuclear Areva, na qual a Satom (filial da companhia de construção e concessões Vinci) realiza uma terceirização.

A Areva, que tem importantes negócios nas minas de urânio do Níger, contando com cerca de 2.500 funcionários no país, informou que dois dos sequestrados são empregados seus.

De acordo com informações divulgadas desde Niamey, além dos cinco franceses, entre os reféns há um togolês e um malgaxe.

No último mês de abril, tinha sido sequestrado no Níger o francês Michel Germaneau, trabalhador humanitário assassinado no fim de julho pela Al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), dias depois de a França ter realizado uma operação militar conjunta com a Mauritânia para tentar libertá-lo.

Após o assassinato de Germaneau, as autoridades francesas recomendaram "extrema prudência" a todos os cidadãos do país em seus deslocamentos pela região do Sael.

EFE   
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