Rússia recorda trágica tomada de reféns na escola de Beslan
Cerca de 3 mil pessoas recordaram nesta quarta-feira, em Beslam, o início da tomada de reféns em uma escola desta cidade no Cáucaso russo, que terminou com 330 mortos, entre os quais inúmeras crianças.
Sobreviventes e parentes das vítimas se reuniram diante das ruínas da escola Nº 1, que foi cenário do drama.
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Um sino tocou às 9h15 locais, hora em que os rebeldes pró-chechenos armados invadiram o estabelecimento no momento em que pais e filhos participavam nas cerimônias do primeiro dia de aula.
Muitas pessoas depositaram flores e acenderam velas junto às fotos das vítimas no interior do ginásio em ruínas, onde foram retidos os reféns.
"Sentimos muita dor pela injustiça e falta de vontade das autoridades em explicar por que os reféns morreram e por que foram utilizadas armas de destruição em massa para disparar contra os reféns na escola", afirmou Anneta Gadieva, que perdeu uma filha no drama.
Em 1º de setembro de 2004, primeiro dia de aula, um comando que reclamava em particular o fim da guerra na Chechênia manteve mais de mil pessoas no ginásio da escola durante três dias, até quando o exército lançou um assalto.
Trezentas e trinta pessoas, entre as quais 186 crianças, morreram na operação. Em um artigo com o título Silêncio sobre os erros, o jornal russo Vedomosti afirma que as autoridades russas ainda não aprenderam a lição desse drama.
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