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Ásia

Chuvas deixam 34 mortos e 28 desaparecidos na China

25 jul 2010 - 01h37
(atualizado às 02h21)
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Pelo menos 34 pessoas morreram, 28 desapareceram e 12,4 mil tiveram de deixar suas casas entre sexta-feira e sábado por causa das enchentes e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas torrenciais que atingem a China, informa neste domingo a agência de notícias oficial Xinhua. Tais fatos elevam o número de mortos e desaparecidos em consequência das chuvas que anualmente castigam a China nesta época do ano. Na sexta-feira, os dados oficiais registravam 742 mortos e 367 desaparecidos.

As províncias de Sichuan, Shaanxi, Hubei, Henan e Gansu foram as mais castigadas pelas chuvas nos dois últimos dias. Em Sichuan, quatro pessoas morreram, 16 desapareceram e 3,1 mil foram evacuadas ao longo deste sábado por causa da enchente provocada por uma chuva torrencial que não cessou durante dez horas. A província de Gansu também viveu uma catástrofe na madrugada do sábado, quando 15 funcionários que trabalhavam na drenagem de um rio foram surpreendidos por uma barragem de três mil metros cúbicos de pedras e barro que caiu, matando 13 deles.

No sábado, outro incidente atingiu a província de Shaanxi, onde 9,3 mil pessoas foram evacuadas depois que um rio transbordou. Shaanxi é uma das províncias mais castigadas pelas chuvas, onde desde 14 de julho 100 pessoas morreram e 149 desapareceram. Na sexta-feira, as enchentes e deslizamentos de terra deixaram 13 mortos e dez desaparecidos na província de Hubei. Em Henan, quatro pessoas morreram e duas desapareceram entre sexta e sábado.

Segundo o Centro Nacional de Meteorologia, as chuvas torrenciais continuarão neste domingo no centro e no sudoeste do país. A China enfrenta todo ano, entre junho e setembro, um período bastante chuvoso no centro e no sul do país. Este é o ano com mais tragédias desde 1998, quando morreram milhares de pessoas. O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, pediu neste sábado às autoridades provinciais e locais para que se preparem para "mais enchentes severas e desastres".

EFE   
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