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Oriente Médio

Como previsto, missão no Iraque acaba em agosto, diz Biden

18 jul 2010 - 12h06
(atualizado às 13h08)
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O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, disse, neste domingo, que o fim das missões de combate dos Estados Unidos no Iraque, marcado para agosto, está dentro do programado e não será adiado mesmo que o país do Oriente Médio não consiga formar um novo governo até a data final.

"Existe um governo de transição. Existe um governo que está trabalhando. A segurança do Iraque está sendo feita pelos iraquianos, com a nossa ajuda. Ainda teremos 50 mil soldados lá," disse Biden durante uma entrevista ao programa "This Week", da rede ABC.

Desde o resultado das eleições no Iraque, em março, os partidos políticos do país estão num impasse sobre quem deve participar do governo de coalizão e quem deve atuar como primeiro-ministro e presidente.

"Não tenho dúvidas que conseguiremos cumprir o compromisso de manter apenas 50 mil soldados lá e isso não afetará de jeito nenhum a estabilidade física do Iraque", afirmou Biden.

As tropas dos EUA pretendem encerrar suas operações de combate no dia 31 de agosto, antes da retirada total até o final de 2011.

Sete anos depois da invasão dos EUA, em 2003, os iraquianos esperavam que as eleições trouxessem estabilidade e recuperação econômica, mas não foi o que aconteceu. As conversações para uma coalizão ainda podem durar muitos meses, expondo o Iraque a um vácuo arriscado, uma vez que o país está saindo de uma guerra sectária, mas se esforça para conter uma insurgência persistente.

A guerra sectária entre os sunitas dominantes e a maioria xiita, que começou após a invasão em 2003, já diminuiu drasticamente, mas uma insurgência sunita persiste.

(Reportagem de Alister Bull)

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