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Mundo

Haiti: após tremor, prostituição vira meio de sobrevivência

16 jul 2010 - 08h22
(atualizado às 10h11)
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Passados seis meses do terremoto que devastou o Haiti, a vida cotidiana ainda está longe de voltar ao normal. A tragédia, que se abateu sobre todos os setores da sociedade, deixou centenas de meninas e jovens órfãs que buscam na prostituição uma saída para conseguir sobreviver.

Majouli Feriz, 20 anos, conversa com outra prostituta em uma rua de Porto Príncipe devastada pelo tremor
Majouli Feriz, 20 anos, conversa com outra prostituta em uma rua de Porto Príncipe devastada pelo tremor
Foto: AP

Uma adolescente que se identificou à agência AP apenas como Beti, 15 anos, afirmou que se tornou prostituta após perder toda a sua família no terremoto.

O mesmo cenário afeta dezenas de outras jovens, que se submetem a ter relações sexuais em barracos improvisados - no chão, sob pedras e em meio aos destroços de prédios destruídos pelo tremor.

De acordo com organizações de Direitos Humanos, a prostituição é um dos poucos setores que cresceu na capital Porto Príncipe após o tremor.

Fonte: Redação Terra
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