Haiti: após tremor, prostituição vira meio de sobrevivência
16 jul2010 - 08h22
(atualizado às 10h11)
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Passados seis meses do terremoto que devastou o Haiti, a vida cotidiana ainda está longe de voltar ao normal. A tragédia, que se abateu sobre todos os setores da sociedade, deixou centenas de meninas e jovens órfãs que buscam na prostituição uma saída para conseguir sobreviver.
Uma adolescente que se identificou à agência AP apenas como Beti, 15 anos, afirmou que se tornou prostituta após perder toda a sua família no terremoto.
O mesmo cenário afeta dezenas de outras jovens, que se submetem a ter relações sexuais em barracos improvisados - no chão, sob pedras e em meio aos destroços de prédios destruídos pelo tremor.
De acordo com organizações de Direitos Humanos, a prostituição é um dos poucos setores que cresceu na capital Porto Príncipe após o tremor.
Majouli Feriz, 20 anos, conversa com outra prostituta em uma rua de Porto Príncipe no dia 11 de junho
Foto: AP
Prostituta passa por lixo em chamas no centro de Porto Príncipe, em 1º de julho
Foto: AP
Prostituta exibe sua cabana improvisada enquanto espera por cliente no dia 19 de junho, em Porto Príncipe
Foto: AP
Homem tenta olhar cabana de prostituta enquanto espera por sua vez, no dia 30 de junho
Foto: AP
Prostitutas fumam e aguardam por clientes no centro da capital haitiana no dia 19 de junho
Foto: AP
Prostitutas aguardam por clientes em cabanas improvisadas no dia 19 de junho
Foto: AP
Imagem mostra local onde prostituta trabalha no dia 25 de junho
Foto: AP
Jovem identificada como Beti, 15 anos, caminha em meio aos escombros de prédio destruído por terremoto. Ela diz que se tornou prostituta após perder todas sua família na tragédia
Foto: AP
Kali Feriz, 22 anos, e a sua irmã, Majouli Feriz, 20 anos, aguardam por clientes no dia 11 de junho
Foto: AP
Prostituta aguarda cliente no dia 25 de junho
Foto: AP
Prostituta que não quis se identificar aguarda clientes em bordel improvisado no dia 16 de junho
Foto: AP
Cafetão aguarda do lado de fora de quarto usado por prostitutas no dia 1º de julho
Foto: AP
Homens observam prostituta que aguarda por clientes no centro de Porto Príncipe no dia 1º de julho
Foto: AP
Homens observam prostituta com um cliente em quarto improvisado no dia 25 de junho
Foto: AP
Prostituta conversa com possíveis clientes que passam por mercado construído em cima de destroços do terremoto, em 21 de junho