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Ásia

Pentágono: US$ 1 tri é valor subestimado de jazidas afegãs

15 jun 2010 - 12h08
(atualizado às 12h12)
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A estimativa de que as jazidas de minério descobertas no Afeganistão podem alcançar a soma de US$ 1 trilhão pode estar subestimando o valor dos depósitos naturais, afirmou na segunda-feira o porta-voz do Pentágono, David Lapan, à agência Reuters.

"Existem indicações de que até mesmo a soma de US$ 1 trilhão pode subestimar o real potencial", afirmou Lapan. De acordo com o pentágono, essa soma não inclui depósitos de lítio, considerados extremamente valiosos, mas que ainda não foram verificadas cientificamente.

Um comunicado emitido pela Pentágono na segunda-feira diz que as principais reservas de minérios, ferro e cobre, tem valor estimado em cerca de US$ 421 bilhões e US$ 273 bilhões, respectivamente.

A descoberta, na verdade, foi feita a partir de uma força tarefa empregada em 2006 e 2007 para encontrar formas para o Afeganistão e o Iraque melhorarem suas economias, mas o foco inicial era o Iraque e apenas agora os seus resultados estão sendo retomados.

De acordo com o sub-secretário de Defesa americano Paul Brinkley - que liderou a força-tarefa formada pelo Pentágono, pelo Departamento de Estado e por autoridades americanas em geologia -, as descobertas mostram ao Afeganistão um caminho para "sua própria soberania econômica para financiar as suas necessidades humanas e de segurança".

Contudo, o porta-voz do Departamento de Estado americano, P.J. Crowley, lembra que o Afeganistão ainda precisa enfrentar uma grande batalha para conseguir explorar as reservas e que os Estados Unidos não estão "subestimando os desafios envolvidos".

Apesar dos grandes desafios que o país tem pela frente, especialmente pela falta de infra-estrutura, duas empresas chinesas já se comprometeram a investir US$ 4 bilhões em minas de cobre em Aynak, o que representa o maior investimento não militar da história do Afeganistão. O país também deve abrir neste ano licitação em valor estimado em US$ 1,8 bilhão para a exploração de minas na região montanhosa de Hajigak.

Fonte: Redação Terra
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