Bagdá realiza campanha para reduzir superpopulação de cães
Após Bagdá registrar um aumento nos índices de segurança nos últimos anos, um novo tipo de esquadrão da morte armado com rifles de caça e comida envenenada tem tomado as ruas da cidade. O alvo: uma população estimado de 1 milhão de cães vira-lata, informa a agência Reuters.
O extermínio de cães selvagens era uma rotina noturna durante o regime de Saddam Hussein. Contudo, a prática, assim como outros serviços públicos, foi paralisada após a invasão americana em 2003.
Com o aumento da segurança nos últimos dois, três anos, as autoridades iraquianas reiniciaram campanhas para eliminar a população de cães que vive nas ruas da capital iraquiana.
Segundo o chefe-veterinário Mohammed al-Hilly, a atual campanha de extermínio de cães já eliminou mais de 42 mil animais - mais da metade deles por envenenamento - desde o seu início, há dois meses. "Nós podemos considerar essa a maior campanha de execução canina da história", disse al-Hilly à agência Reuters.
De acordo com Kareema Mousa, chefe do Departamento de Saúde e Meio-Ambiente de Bagdá, a capital iraquiana tem uma população estimada entre 1,25 milhão e 1,5 milhão de cães selvagens, que vivem em meio aos cerca de 7 milhões de habitantes da cidade. "Eles causam muitas doenças para os humanos, então eliminá-los é um serviço para os cidadãos", explica Mousa.