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Oriente Médio

Bagdá realiza campanha para reduzir superpopulação de cães

10 jun 2010 - 11h17
(atualizado às 11h37)
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Após Bagdá registrar um aumento nos índices de segurança nos últimos anos, um novo tipo de esquadrão da morte armado com rifles de caça e comida envenenada tem tomado as ruas da cidade. O alvo: uma população estimado de 1 milhão de cães vira-lata, informa a agência Reuters.

Funcionários municipais retiram carcaça de cão morto durante operação de extermínio em Bagdá
Funcionários municipais retiram carcaça de cão morto durante operação de extermínio em Bagdá
Foto: Reuters

O extermínio de cães selvagens era uma rotina noturna durante o regime de Saddam Hussein. Contudo, a prática, assim como outros serviços públicos, foi paralisada após a invasão americana em 2003.

Com o aumento da segurança nos últimos dois, três anos, as autoridades iraquianas reiniciaram campanhas para eliminar a população de cães que vive nas ruas da capital iraquiana.

Segundo o chefe-veterinário Mohammed al-Hilly, a atual campanha de extermínio de cães já eliminou mais de 42 mil animais - mais da metade deles por envenenamento - desde o seu início, há dois meses. "Nós podemos considerar essa a maior campanha de execução canina da história", disse al-Hilly à agência Reuters.

De acordo com Kareema Mousa, chefe do Departamento de Saúde e Meio-Ambiente de Bagdá, a capital iraquiana tem uma população estimada entre 1,25 milhão e 1,5 milhão de cães selvagens, que vivem em meio aos cerca de 7 milhões de habitantes da cidade. "Eles causam muitas doenças para os humanos, então eliminá-los é um serviço para os cidadãos", explica Mousa.

Fonte: Redação Terra
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