PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Oriente Médio

Milhares protestam na Turquia contra ataque israelense

31 mai 2010 - 19h14
(atualizado às 21h09)
Compartilhar

Milhares de pessoas protestaram hoje nas principais cidades da Turquia contra o ataque do Exército israelense a navios que levavam ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A maior manifestação aconteceu em Istambul, onde cerca de dez mil pessoas, segundo a imprensa local, se concentraram na Praça de Taksim, gritando frases contra Israel e queimando bandeiras do Estado judeu.

A ONG turca IHH é a principal responsável pela frota de navios que se dirigia a Gaza e muitos dos ativistas a bordo eram também da Turquia. Segundo Israel, o ataque deixou ao menos nove mortos. Pouco depois de ser divulgada nesta madrugada a notícia do ataque israelense, já haviam ocorrido as primeiras manifestações espontâneas de centenas de pessoas, em Istambul, perante o consulado israelense.

A polícia precisou intervir inclusive com bombas de gás lacrimogêneo para evitar que os manifestantes atacassem o consulado, informou o jornal Hurriyet. Os protestos posteriores não foram registrados como violentos e os manifestantes se limitaram a gritar palavras de ordem como "o sangue dos mártires vai afogar Israel", e "olho por olho, dente por dente".

Em Ancara também aconteceu um protesto, que atraiu mil pessoas, perante a casa do embaixador israelense. O ato terminou sem maiores incidentes, embora alguns dos manifestantes tenham lançado objetos contra o edifício. Os meios de comunicação turcos asseguram que a polícia reforçou as medidas de segurança das embaixadas e consulados israelenses para prevenir possíveis protestos.

Em outro incidente, um homem foi detido por agressão a um ciclista israelense que participava de uma competição esportiva na Turquia, segundo a agência de notícias Anadolu. As autoridades turcas condenaram hoje nos termos mais enérgicos a ação israelense. O primeiro-ministro Recep Tayyip Erdogan qualificou o ataque de "terrorismo de Estado", e o presidente Abdullah Gül pediu que os culpados sejam castigados.

EFE   
Compartilhar
Publicidade