População é evacuada após explosão de vulcão no Equador

28 mai 2010 - 13h49

(atualizado às 15h15)

Vários moradores de aldeias próximas ao vulcão Tungurahua, no centro do Equador, tiveram que deixar suas casas nesta sexta-feira, devido a um aumento do processo eruptivo, com o lançamento de cinzas e lava, em meio a uma coluna de vapor.

Uma grande explosão vinda da montanha foi ouvida às 8h47, hora local (11h47, em Brasília), seguida da expulsão de material incandescente, segundo comunicado do Instituto Geofísico de Quito.

A retirada da população foi efetuada nas aldeias de Cusúa e Juive Grande, confirmou a Defesa Civil, que participa da operação junto com o Corpo de Bombeiros, a Cruz Vermelha e a polícia. A evacuação dos habitantes foi ordenada após uma explosão registrada esta manhã no vulcão Tungurahua.

Uma fonte do Instituto Geofísico disse que uma "grande" explosão neste vulcão foi registrada às 8h47 local (10h47, Brasília).

O Instituto afirmou que "desde às 9h local (11h, Brasília) aproximadamente, o sinal interno de vibração começou a aumentar e continua subindo".

Na quarta-feira passada o vulcão emanou uma coluna de aproximadamente 7 km de fluxos, com uma quantidade moderada de cinzas, que caíram em algumas povoações próximas.

A explosão considerada "grande" aconteceu às 6h12 local (8h12, Brasília) e o som do evento "foi escutado em todas as povoações assentadas nos arredores do vulcão e, inclusive, em Baños e Guadalupe, esta última localizada a 14 quilômetros", disse o Instituto.

Desde o dia 17 de maio foi registrado um aumento gradual do número de tremores de largo período (gerados pelo movimento de fluidos no interior do vulcão).

"No entanto, com relação ao comportamento histórico do vulcão, a atividade atual é considerada baixa, mas com tendência crescente", precisou o organismo.

O vulcão Tungurahua, de 5.016 mm de altitude e situado 135 km ao sul de Quito, iniciou seu atual processo eruptivo em 1999 e desde então intercalou períodos de grande atividade com lapsos de relativa calma.

Com informações da agência EFE