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Estados Unidos

Obama diz que irá prestar ajuda militar para a Coreia do Sul

24 mai 2010 - 02h50
(atualizado às 05h09)
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O presidente Barack Obama disse na noite desse domingo, madrugada no Brasil, que já está estudando estratégias para enviar apoio militar à Coreia do Sul com o objetivo de deter futuros ataques da Coreia do Norte, segundo informações divulgadas pelas agências internacionais.

A declaração foi feita horas depois que o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, anunciou uma série de medidas contra a Coreia do Norte em resposta ao afundamento do navio de guerra "Cheonan", inclusive um bloqueio comercial.

"As medidas que a Coreia anunciou são totalmente adequadas", afirmou porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs. "A República da Coreia pode continuar contando com o pleno apoio dos Estados Unidos, como o presidente Obama deixou claro", disse.

Os Estados Unidos, segundo Gibbs, concordam que a Coreia do Norte deve pedir desculpas e punir os responsáveis pelo ataque: "E, mais importante, deve parar seu comportamento agressivo e ameaçador".

O porta-voz afirmou que Obama teria pedido a seus comandantes militares que definam estratégias para ajudar a Coreia do Sul a garantir que novas agressões não aconteçam.

A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, relatou nesta segunda-feira ao Conselheiro de Estado chinês Dai Bingguo as conclusões da investigação sobre o naufrágio da corveta (navio de guerra) sul-coreana "Chenoan", e suas possíveis consequências para a Coreia do Norte.

Segundo Gibbs, Obama e Lee devem se encontrar na reunião do G20 (Grupo de países emergentes) no próximo mês, em Portugal. O presidente da Coreia do Sul já disse que levará a questão para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), cujas sanções já prejudicaram a Coreia do Norte.

Os Estados Unidos teriam cerca de 28 mil soldados para oferecer à Coreia do Sul. As duas Coreias teriam mais de um milhão de soldados em suas fronteiras.

A corveta de 1,2 mil toneladas explodiu e naufragou em 26 de março passado, matando 46 marinheiros, quando se deslocava na zona da ilha de Baengnyeong, no Mar Amarelo, na fronteira marítima com a Coreia do Norte. Pyongyang nega qualquer envolvimento na explosão da corveta.

Com informações da Reuters, AFP, ABS-CBN e Wire Update.

Fonte: Redação Terra
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