Austrália quer resposta da ONU para caso de navio coreano
O primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, condenou a Coreia do Norte pelo afundamento de um navio de guerra sul-coreano em março e exigiu uma resposta internacional das Nações Unidas.
A condenação de Rudd acontece horas depois que uma equipe de especialistas sul-coreanos e de outros países - incluindo a própria Austrália - concluiu que há provas "inquestionáveis" contra o regime comunista de Pyongyang.
"A comunidade internacional não pode deixar passar este ato sem uma resposta apropriada", disse à imprensa de seu país o líder australiano, que qualificou como "deplorável" o ataque ao navio militar.
As autoridades norte-coreanas negaram que seus submarinos tenham causado o naufrágio do navio e questionaram o relatório.
O afundamento da embarcação "Cheonan", que causou a morte de 46 de seus 104 tripulantes, é o incidente mais grave entre as duas Coreias desde 1987, quando Pyongyang detonou uma bomba em um avião sul-coreano de passageiros, matando 115 pessoas.
O governo sul-coreano dá a entender que vai optar pela via diplomática em sua resposta ao fato, enquanto a Coreia do Norte, com sua habitual retórica bélica, ameaçou uma "guerra" caso seja castigada.