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Mundo

Vladimir Putin afirma que terroristas serão aniquilados

29 mar 2010 - 07h56
(atualizado às 11h48)
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O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta segunda-feira, depois que dois atentados no metrô de Moscou mataram 38 pessoas, que "os terroristas serão liquidados".

"Tenho certeza de que os órgãos de segurança farão tudo o que puderem para encontrar e punir os criminosos. Os terroristas serão liquidados", afirmou Putin, que está na cidade siberiana de Krasnoyarsk, durante uma videoconferência.

O atentado, acrescentou, "foi horrível por suas consequências e repugnante pelo caráter do crime cometido contra civis". "Só com esforços conjuntos conseguiremos derrotar os grupos clandestinos e vencer esse mal", declarou Putin, que e voltará com urgência à capital russa. O premiê também manifestou a intenção de aprovar indenizações para as famílias das vítimas antes do fim do dia.

Antes, o presidente russo, Dmitri Medvedev, declarou uma guerra sem quartel contra o terrorismo. "A política de esmagamento do terror em nosso país e a luta contra os terroristas continuará. Prosseguiremos com as operações", destacou. O chefe de Estado se mostrou convencido de que os terroristas querem desestabilizar o país e a sociedade russa.

Explosões

O primeiro atentado aconteceu às 7h57 (0h57 de Brasília) em um vagão parado na estação Lubianka. A Praça Lubianka abriga a sede do FSB, sucessor da KGB soviética, que neste edifício interrogava e eliminava os dissidentes e pessoas caídas em desgraça durante as punições da então União Soviética.

O segundo atentado foi executado na estação Park Kultury às 8h40 (1H40 de Brasília). "Em Park Kultury, segundo dados preliminares, foi uma mulher-bomba. Segundo os fragmentos do corpo, que estão sendo examinados, o explosivo estava na altura da cintura. A situação é a a mesma em Lubianka", disse o porta-voz do comitê de investigação do Ministério Público de Moscou, Vladimir Markin.

A polícia também procura duas mulheres que acompanharam as suicidas até o metrô, segundo fontes dos serviços de segurança. Os atentados aconteceram em duas estações da mesma linha. As outras linhas do metrô de Moscou, que diariamente transporta 8,5 milhões de pessoas, permaneciam funcionando normalmente.

Terrorismo

Moscou registrou nos últimos 10 anos uma série de explosões mortais reivindicadas por militantes da causa chechena - uma república do Cáucaso -, mas nos últimos anos os atentados se tornaram menos frequentes.

O último ataque no metrô de Moscou acontecera em 6 de fevereiro de 2004, entre as estações Avtozavodskaia e Pavelestakia, com um balanço de 41 mortos e 250 feridos.

Nos últimos meses, as tropas russas intensificaram as operações militares contra rebeldes islâmicos no Cáucaso Norte e mataram vários dirigentes rebeldes.

Com agências internacionais

EFE   
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