Seaworld rechaça pedido de sacrifício e decide ficar com orca
A baleia que atacou e matou sua treinadora no Seaworld, em Orlando, no Estado americano da Flórida, vai permanecer no parque.
A diretoria do Seaworld informou ainda que o animal, um macho batizado de Tillikum, vai continuar interagindo com os funcionários do local.
O parque suspendeu temporariamente todas as apresentações com orcas e disse que vai rever seus procedimentos de segurança.
A treinadora Dawn Brancheau, de 40 anos, morreu no final de um show, quando a orca a agarrou pela cintura e a levou para debaixo d'água.
"Vamos fazer todas as mudanças necessárias para que isso não volte a acontecer", disse Chuck Tompkins, chefe de treinamento dos parques Seaworld.
Sete fêmeas
Tompkins rechaçou os apelos para que a baleia fosse devolvida a seu habitat natural ou sacrificada.
Segundo ele, a orca não sobreviveria nos oceanos porque passou muitos anos em cativeiro.
O treinador explicou que Tillikum tem um papel importante no programa de reprodução do Seaworld e que atualmente é parceiro de sete baleias fêmeas do parque.
Nesta sexta-feira, uma família que assistia ao show de Tillikum e Brancheau divulgou imagens dos dois momentos antes da tragédia.