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América Latina

Governo e imprensa silenciam sobre morte de dissidente cubano

24 fev 2010 - 14h08
(atualizado às 14h14)
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O governo de Cuba - presidido pelo general Raúl Castro -, a imprensa cubana e todos oficiais mantêm silêncio total sobre a morte do preso político Orlando Zapata, dia em que se completam dois anos da nomeação oficial do líder como sucessor de seu irmão Fidel.

Zapata morreu ontem em Havana após 85 dias de greve de fome para pedir que o tratassem como "prisioneiro de consciência", status pelo qual era reconhecido pela organização Anistia Internacional. Seu corpo será velado hoje em Banes, na província oriental de Holguín, para onde foi transferido pela mãe, Reina Tamayo.

Os dois jornais cubanos, Granma e Juventud Rebelde, porta-vozes do Partido Comunista, não divulgam a morte de Tamayo na edição de hoje, assim como outros meios de comunicação. Além disso, nenhum deles destaca que hoje é o segundo aniversário da nomeação do general Raúl Castro para o Governo.

O tablóide Granma dedica a capa e grande parte de suas oito páginas à cúpula latino-americana e caribenha celebrada nesta segunda e terça-feira no México e à chegada ontem à noite à ilha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para se reunir com os irmãos Castro.

A imprensa estatal cubana não noticia hoje que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também está na ilha, tal como confirmaram fontes oficiais em Caracas.

EFE   
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