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Ásia

Espanha confirma envio de mais 510 soldados ao Afeganistão

28 jan 2010 - 15h56
(atualizado às 17h07)
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O ministro de Assuntos Exteriores da Espanha, Miguel Ángel Moratinos, confirmou nesta quinta-feira, em Londres, o envio de mais 510 soldados ao Afeganistão. Segundo o chanceler, o contingente se unirá aos militares espanhóis já posicionados no país asiático.

Ao término da conferência sobre o Afeganistão realizada na capital britânica, Moratinos também reafirmou o compromisso militar da Espanha com o povo afegão. Ele disse ainda que os 510 soldados serão enviados depois que a ministra da Defesa, Carme Chacón, explicar ao Parlamento espanhol como será a missão, o que vai acontecer em fevereiro.

Em 17 de dezembro, Chacón já anunciou diante da Comissão de Defesa do Congresso dos Deputados os planos do Governo para enviar um contingente adicional ao Afeganistão.

O ministro informou também que seu Governo comprometeu 10 milhões de euros para o Fundo de Reinserção do Afeganistão, auspiciado na Conferência e que tem como objetivo de promover o abandono das armas por parte dos talibãs e outros grupos extremistas e sua integração na sociedade civil.

O chefe da diplomacia espanhola ofereceu esta quantidade - incluindo um montante de US$ 140 milhões - durante a reunião que manteve com seu colega britânico, David Miliband, antes do início da Conferência.

Segundo o Governo espanhol, esta ajuda financeira - destinada a garantir um futuro econômico aos afegãos que decidam tomar distância dos talibãs e Al Qaeda - é um elemento mais do compromisso que tem Espanha com a paz, a reconstrução e a estabilidade do Afeganistão.

Por isso que respeita o envio de mais tropas, estas se somarão aos 998 militares espanhóis que já integram a Força Internacional de Assistência para a Segurança no Afeganistão (Isaf), ONU repartidos entre Herat e as equipes de reconstrução de Qala e Naw, na província de Badghis.

Além disso, outros 70 militares espanhóis estão encarregados da segurança do aeroporto de Cabul.

O envio de mais soldados responde à situação de insegurança que vive Afeganistão e também ao pedido de ajuda que fez o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Obama anunciou em 1º de dezembro o envio de 30 mil soldados mais no Afeganistão e fixou como objetivo que o começo da retirada deste país se produza em junho de 2011.

EFE   
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