Israel expulsará milhares de trabalhadores migrantes
O governo israelense expulsará milhares de trabalhadores estrangeiros que chegaram a Israel com visto de trabalho e ficaram no país, no marco de uma nova política de luta contra a imigração ilegal e o desemprego.
O plano do governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, poderia afetar entre 30 mil e 50 mil pessoas, informam hoje diferentes meios locais.
Segundo anunciou o ministro das Finanças, Yuval Steinitz, o novo plano procura criar 30 mil postos de trabalho para cidadãos israelenses no prazo de um ano, de modo que o índice do desemprego se reduza aos níveis anteriores à crise econômica mundial.
Ao explicar sua decisão, Netanyahu sustentou que "a entrada de trabalhadores estrangeiros em massa nos últimos anos causou problemas de segurança, drogas e em particular, erosão de salários", palavras que lhe valeram hoje uma dura crítica na opinião pública.
Em Israel residiam em 2009 cerca de 255 mil trabalhadores estrangeiros - 10,4% da mão-de-obra no setor privado -, dos quais cerca de 125 mil não tinham papéis.